Já no Concelho da Chamusca, Freguesia da Parreira,
antes do encontro da Ribeira do Chouto com a Ribeira de Muge, encontramos dois
moinhos de rodízio na margem esquerda desta última. Um deles deu inclusivamente
origem ao topónimo “Moinho de Vale Flores”, que surge na carta militar. Se a
levada que os tocava já desapareceu, ajudada possivelmente pelos trabalhos
agrícolas que aqui se desenvolveram, o mesmo não se pode dizer dos engenhos.
O moinho mais a jusante é também designado
simplesmente por “minhola”, ou seja, um moinho pequeno, contou com dois casais
mós. Foi convertido em espaço de arrumos para a atividade agrícola. Foi-nos
referido como tendo sido pertença de Agostinho Lopes e teve como moleiro
António Teso.
Já do engenho mais a montante podemos apresentar
mais alguns dados histórico-cronológicos, contudo menos tecnológicos, pois
foi-nos vedada a entrada neste engenho. Contudo, conseguimos saber que teve
como proprietário Inácio Lopes e como moleiro Manuel Teso. Foi construído em
1917, tendo-lhe sido adicionado um motor em 1950 (para fazer face à falta de
água). Parou de trabalhar em 1963. Parou de trabalhar em 1963.
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