Publico aqui o resumo do trabalho, para que em poucas palavras, se possa dar uma noção do que são as mais de cem páginas.
Os moinhos,
para além de serem considerados um adorno das paisagens rurais, foram o
principal elemento a ser utilizado pelo homem para a produção de farinhas.
Revelam o desenvolvimento de uma engenharia notável, ainda que rudimentar,
aperfeiçoada ao longo dos séculos, para o aproveitamento não só da força
humana, mas também do vento e da água.
Foi sobretudo
desta última que nos chegaram alguns engenhos nas margens da Ribeira de Muge,
além das memórias de outros que se foram não só com o tempo, mas também com a
perda da sua funcionalidade, devido ao advento da modernidade tanto na produção
de farinhas como na venda de pão.
No entanto, a
existência destes elementos abandonados nas paisagens levam ao despertar de
sentimentos nostálgicos, tornando-se assim em alicerces da construção das
identidades das comunidades que aqui existem. Isto torna pertinente a sua
recuperação, aliada à produção tradicional de farinhas e o descasque de arroz,
que são mais benéficos para a saúde, além de terem, no seu processo de
transformação, uma pegada ecológica bem menor que as moagens industriais.
Assim sendo,
apresentamos o Parque Molinológico da Ribeira de Muge como um espaço que leva à
valorização dos engenhos existentes e que funcionará como alavanca do
desenvolvimento económico e social. Através deste desenvolver-se-á a
empregabilidade na região, e com o aumento de visitantes, aumentar-se-ão os
serviços existentes, o que também beneficiará a população residente.
Sem comentários:
Enviar um comentário